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Quando se pensa no tratamento de câncer, não importa qual seja ele, a primeira ideia que se passa na cabeça da pessoa é a quimioterapia. Longas sessões de tratamento com medicamentos injetáveis que faz com que as pessoas literalmente percam os cabelos.

Apesar da quimioterapia ser uma modalidade importante no tratamento oncológico, ela deixou de ser o único recurso disponível para o tratamento do câncer de mama. E não, nem todo tratamento causa queda nos cabelos.

Nos últimos anos, com o avançar do conhecimento científico, surgiram novos e modernos tratamentos, mais direcionados para determinados subtipos e até mesmo alterações moleculares e genéticas.

Para os cânceres de mamas, que expressam receptores para hormônios sexuais femininos, a hormonioterapia é uma modalidade de tratamento, que visa bloquear a produção e a ação do estrogênio no organismo. Impedindo seu efeito estimulatório sobre células tumorais já utilizado muito tempo, tanto curativo quanto do câncer de mama. Tais medicamentos podem ser usados via oral ou injetáveis intramuscular ou subcutâneo.

Mais recentemente, para esse mesmo perfil de paciente, foi aprovado mais uma classe de fármacos. Os inibidores de cíclica que junto com a hormonioterapia conseguem aumentar o tempo de controle da doença aumentando o tempo de vida das pacientes com câncer de mama metastático, aquele que atinge outras partes do corpo além da mama. Sendo aprovado recentemente em nosso país o uso desse tipo de medicamento em câncer de mama localmente avançando de alto risco para aumentar a chance de cura. Esses últimos medicamentos são por via oral.

Para os pacientes que possuem hiperexpressão da proteína HER-2 em seus tumores, a combinação de quimioterapia com anticorpos monoclonais, são um tipo de medicamento que se liga a determinados receptores na membrana das células para uma ação mais focada e já é uma realidade tanto no cenário curativo quanto no metastático. Medicamentos como trastuzamab, o pertuzumab e o trastuzumab emtansina já são amplamente utilizados. Estes medicamentos são injetáveis endovenosos.

Para aquelas pacientes metastáticas com tumores triplo negativos, que não expressam hormônios sexuais femininos nem a proteína HER-2, já temos disponível o uso em conjunto de quimioterapia de imunoterapia, uma moderna classe de medicamentos que age estimulando o sistema imunológico a combater as células cancerígenas. Em pacientes com câncer de mama metastático portadoras de mutações genéticas em certos genes como o BRCA, o uso de outra modalidade de medicamento oral, os chamados inibidores da PARP já estão disponíveis para o uso.

Estes medicamentos agem sobre uma enzima responsável por facilitar o reparo no dano celular, permitindo que a célula cancerígena se multiplique ao fazer essa inibição, o DNA celular não consegue ser consertado adequadamente e a célula tumoral morre. É uma medicação via oral que chegou recentemente para as pacientes.

Mas não podemos nos esquecer da quimioterapia, modalidade terapêutica há muitos anos empregada, constituída por diversos tipos de medicamentos, que apresenta o efeito citotóxico direto nas células, causando destruição celular.

Atualmente ela pode ser utilizada isoladamente ou em combinações com outros fármacos como os anteriormente citados. Essas medicações podem ser administradas por via oral, injetável ou endovenosas.

Resumindo, muita coisa mudou para melhor no tratamento de câncer de mama nos últimos anos! Felizmente, pela evolução dos medicamentos e melhora nas terapias de suportes, temos tratamentos menos tóxicos e mais eficazes. E boa parte deles não causam alopecia, que é a perda de cabelo.

Quer saber mais sobre os tratamentos do câncer de mama?

Acesse nosso canal no Youtube e assista ao vídeo gravado pela dra. Aline Fares, oncologista clínica do HB Onco com especialização em câncer de pulmão pela universidade de Toronto no Canadá.

Você também pode agendar uma consulta no HB Onco pelo telefone 17 – 3201-5096 ou mande um WhatsApp para 17-99601-4425.

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